Meu coração de criança, não é só a lembrança de um vulto feliz de mulher. . .































































































































segunda-feira, 28 de junho de 2010

Pensamento.


Cheguei em São Paulo. Na hora de descer do bus, um policial me pergunta se quero ajuda pra carregar as malas. "Quero sim, obrigada." Policial militar, como era o meu doce herói. Tenho saudade.
Fomos conversando até os dois irem pra caminhos diferentes. Perguntou da minha vida, de onde eu estava vindo, pra onde estava indo, porque, porque, e mais porque. Mas não me incomodei em responder tantas perguntas (e olha que meu nível de tolerância é sempre mínimo). Perguntou dos meus pais. "Minha mãe está no interior de SP" E aí veio a pergunta, "e seu pai?", e aí vem a resposta: "Faleceu... Era policial também!"
E aí a conversa foi que foi. Ele falava da sua filha e eu falava do meu pai e de como ele tinha falecido. Senti um carinho imenso por um desconhecido e senti o mesmo carinho dele com relação à mim. Acho que eu por pensar que podia ser meu pai com aquela farda de militar, e ele por imaginar a sua filha pequenininha sem seu âmparo -caso acontecesse algo de ruim agora-.
Derrepente ele diz: "a pensão vai aumentar sabia...", eu disse: "Ah é?! Não sabia não! Que bom! Aí sim hein! rs", ele: "É bom demais!"

Derrepente pensei, mas não disse... E daí o dinheiro?! Eu daria todo dinheiro do mundo pra ter meu doce herói de volta. Nenhum dinheiro vale ficar sem meu herói.

Às vezes é assim mesmo, lágrima rola do nada, tristeza vem sem avisar. Deve ser a maior dor do mundo sentir uma saudade desse tamanho. Mas a vida é assim... As vezes doce, as vezes azeda.

Vim embora pensando: "sozinha de novo, sentindo saudade de novo... Mas eu sei que tem pessoas que me amam e que pensam em mim nesse minuto em que escrevo. Isso acarinha meu coraçãozinho, dá paz."

Essas duas semanas foram LINDAS. Assim as resumo. Que bom conversar com alguém como se falasse consigo mesmo. Que bom tanta intimidade e nenhum medo. Que bom esse amor grandão que eu sinto. Que delícia amar você minha nuvem. E que incrível poder ter você comigo e ser meu namorado. Eu te amo viu!?

Sabe... Assim que entrei em São Paulo hoje comecei a pensar: "caramba, tantos cantos me lembram tantas coisas, algumas tão boas, algumas tão ruins."
Mas o que me deixou muito feliz, é que mesmo recordando do lado bom e do ruim, os dois me deixaram feliz nesse momento! Um porque já passou, já foi e já não me faz mal mais! E o outro por sentir uma saudade gostosa de pessoas queridas e bons momentos... E assim é a vida. Cheia de recordações, cheia de momentos. A vida é cheia de VIDA!

Um comentário:

  1. Ei bunita. O post de hoje me arrancou umas lagrimazinhas hein?
    Eu nõ sei como é perder alguém como o pai ou a mãe e as vezes fico pensando como seria se acontecesse comigo...
    Admiro que mesmo que a saudade bata, você sempre pense no lado positivo!
    Beijinhos!

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